quinta-feira, 28 de julho de 2011

#Novidade Landmark: A Moradora de Wildfell Hall


A MAIS JOVEM DAS FAMOSAS IRMÃS BRONTË TEM SUA OBRA PUBLICADA PELA PRIMEIRA VEZ NO BRASIL E EM EDIÇÃO BILÍNGUE 160 ANOS APÓS SER LANÇADA
A Editora Landmark, especializada em grandes clássicos da literatura mundial, após O MORRO DOS VENTOS UIVANTES, de Emily Brontë, O ÚLTIMO HOMEM, de Mary Shelley e UMA DEFESA DA POESIA E OUTROS ENSAIOS, de Percy Shelley, lança A MORADORA DE WILDFELL HALL, de Anne Brontë.



Anne, Charlotte (autora de Jane Eyre) e Emily Brontë (autora de O Morro dos Ventos Uivantes) compõem uma das mais famosas famílias literárias do mundo. A obra A MORADORA DE WILDFELL HALL (The Tenant of Wildfell Hall) foi escrita pela caçula das
irmãs em 1848, há exatos 160 anos, pouco antes de sua morte.
A importância do romance vai além das barreiras da literatura, a obra levanta a questão do papel da mulher em plena Inglaterra na Era Vitoriana. Helen apaixona-se por Arthur Huntingdon, vai contra a opinião de sua família e sofre as conseqüências de um casamento com um homem desregrado e infiel. Mesmo apoiada fervorosamente na religião, com o desejo de superar e corrigir os maus hábitos de Arthur, Helen não obtém êxito na tentativa de livrar o marido do álcool e do ritmo justificado por ele como uma espécie de carpe diem. Com a ajuda de Frederick, irmão de Helen, uma fuga é arquitetada e Arthur abandonado. A protagonista consegue se estabelecer sob o anonimato em outra cidade, onde conhece alguém que poderá recompensar todo sofrimento e reconhecer a luta pelo destino.
O conflito entre puritanismo e liberdade que cercava a moral vitoriana é refletido na trama que recebeu excelentes críticas. Feminismo, luta pelo destino, novo posicionamento da mulher e religião são retratados por Anne, na Inglaterra do século XIX, que assinou o romance com o pseudônimo Acton Bell (bem como em outros pequenos trabalhos e poesias), pois além do conteúdo classificado como impróprio para mulheres, não era apropriado ao gênero que escrevessem livros.
A MORADORA DE WILDFELL HALL é dividida em três partes, a primeira e a terceira são compostas por escritos dos personagens e a segunda parte lê-se o diário de Helen. Os atos moldam cada personagem, tornando a linguagem ágil e viva neste clássico da literatura inglesa inédito no Brasil.
A autora, nascida em 1820 no condado de York, produziu trabalhos poéticos e dois romances, Agnes Grey (1847) e A Moradora de Wildfell Hall (1848). As irmãs Brontë não desejavam depender exclusivamente da ajuda financeira do pai e ajudavam nas despesas escrevendo sob pseudônimos. A mais nova das Brontë trabalhou como governanta num famoso clérigo no interior da Inglaterra.
Anne, considerada percussora ao denunciar a submissão da mulher na sociedade inglesa, morreu aos 30 anos, em 1849, vítima de tuberculose, bem como suas duas outras irmãs.

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