sábado, 11 de junho de 2011

#Resenha: Dias Contados


#Título: Dias contados – Contos sobre o fim do Mundo #Organizadores: Ricardo Delfine Danny Marks #Autores: Adriana Pueblo, Alexandre Matheus Bliska, Álvaro Moreira de Carvalho, AmandaGR Ribeiro, B. G. Jimenez, César Almeida, Chico Alves, Cíntia Lira, Daniele Helena Bonfim, Diego Molina, Edson Rossatto, Eli A. Soldi, Gazy Andraus, Gery Almeida, Gilberto Xis, Gilson Souza, Goldfield, Guilherme Z. Secatto, Hanna Liis-Baxter, Helena Gomes, Igor Silva, J. Drumon, Jorge Ribeiro, Lariel Frota, Majo Bertran, Marcone Mendes, Matheus Aporta de Araújo, Miguel Nenevé, O. A. Secatto, Paulo Cila, Paulo Xavier, PR Ongaro, Rafael Andrietta, Rafael de Andrade, Raphael Redfield, Regina Alonso, Renato Zapata, René Mores, Rocha E. R., Rodolfo Pomini P. de Lima, Rodrigo Zafra, Ronaldo Luiz Souza, Rosa Maria Martinelli, Rose Siepaman, Rose,tese, Rossandro Laurindo, Tereza Naumann e Vlad Lougod. #Editora: Andross Editora #Número de Páginas: 254

Como sempre, vamos começar comentando sobre a capa super bem trabalhada. Se eu não me engano é uma foto de São Paulo (eu moro no Espírito Santo, gente), com vários efeitos bombásticos – literalmente -, muito fogo, muita fumaça, os prédios históricos destruídos, as pontes rachadas e alguns tangues de guerra, se é que eu não me enganei².

Como o próprio nome já diz, os contos são baseados no fim do mundo, não aquele onde ficamos sem comida e doenças matam todo mundo. Quer dizer, esse também, mas as pessoas resolveram escrever o que seria o fim para elas.

Alguns contos falam sobre assassinato, morte, sonhos e premonições, doenças, o fim da vida e até o obvio fim da humanidade.

Eu queria destacar um, o conto de César Almeida, “Eu ainda estou aqui”. Ele fala basicamente de como ficaríamos se o mundo fosse destruído. Fome, doenças, ar poluído, pessoas morrendo aos poucos, não existiria energia ou água, pragas. O grande ápice do conto, é quando a personagem principal – uma pessoa que não sabemos nome, idade ou sexo –, se descobre sozinha, pois todos de seu grupo já morreram, pela fome ou pelas enfermidades.

Então, ela resolve sair do esconderijo e percebe que a natureza tomou conta do que antes era somente concreto, os animais correm livremente atrás da caça, procurando o que comer.

Claro, é um conto, portanto é pequeno, mas passa muitas imagens na nossa cabeça.
Foi muito parecido com “Eu sou a Lenda”, um filme com Will Smith. Se não viu, veja.

Trecho:

“Alguns companheiros choram, os que ainda tinham forças para isso. Aqui no abrigo, o gerador de eletricidade ajuda a manter um fio de esperança, um pouco de luz e o meu diário. Agora não somos muitos.”

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