- resenha: Toda Sua

Eva Tramell queria mudar de vida. Então resolve mudar de cidade, de emprego de casa. Com 24 anos ela se muda para Manhattan, morando em um belo apartamento com seu melhor amigo. Procurando por um emprego, ela acaba se candidatando para a Waters Field & Leaman, uma empresa de publicidade com bastante influência no mercado.

Tudo ocorre como seu plano de mudança tinha sido arquitetado, até dar de cara com Gideon Cross, um bilionário autoritário e egocêntrico. Gideon é o dono de várias empresas, como academias, hotéis, restaurantes, incluindo a agencia em que Eva trabalha. 

Ele acaba se interessando por ela, que faz tudo o que consegue para impedir que o charme de Gideon a domine. O que ela não esperava era que alem da beleza, sinceridade, poder e autoridade do homem, ele também não aceitava não como resposta.

Ela tentou resistir, mas era fraca em relação a ele, então eles acabam se envolvendo em uma relação intensa e obscura. De inicio, a relação dos dois não é nada, apenas o sentimento de necessidade física. Até que Gideon acaba se sentindo protetor em relação a mulher. Com altos e baixos, eles levam um relacionamento que vive na corda bamba devido a seus traumas de relações anteriores.

Com uma escrita clara e beeem explicita, Sylvia Day, autora da Trilogia Crossfire, consegue descrever um relacionamento cheio de conflitos. O livro é muito bom, principalmente levando em consideração a leva de livros eróticos que estão sendo lançados.

Os personagens são bem escritos e a história bem contada, porém, eu consegui notar muita coisa igual a Cinquenta Tons de Cinza, como a obsessão do rapaz pela moça, ele sendo muito mais rico que ela, ele querendo protegê-la de tudo e todos. Acima disso, vemos que a personagem feminina, Eva, é uma mulher forte, independente e vivida.

O fator de ter muitas comparações entre os dois livros me fez ler Toda Sua com um olhar de crítica, mas logo de cara notamos de Sylvia Day é bem mais madura na hora de escrever um texto erótico, do que a autora do outro livro. Enquanto uma tem medo de que palavras mais fortes apareçam em sua história, a autora da Trilogia Crossfire, acaba deixando tudo muito mais direto e explícito, o que torna o livro melhor.