domingo, 2 de dezembro de 2012

- resenha: Cuco

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Esse é o tipo de livro que eu fiquei apreensiva desde o início. Como leitora, eu consegui notar que algo suspeito estava acontecendo. Uma história um pouco forte, portanto não recomendável para mentes pequenas ou menores de idade.

Tudo começa quando o marido de Polly, melhor amiga de Lucy, morre em um acidente de carro. A notícia surpreende Lucy e seu marido Garett, já que o rapaz era amigo próximo da família. Sem pensar nas consequências, a viúva é convidada para se hospedar na pequena mansão no campo que o casal possui.

Vindo de um funeral na Grécia, Polly volta para Londres com seus dois filhos, se acomodando na casa de hóspedes de Lucy e Garett, já que a casa principal era ocupada pelo casal e suas duas filhas, sendo uma delas um bebê.

Quando Polly começa a querer ajudar Lucy em todos os serviços domésticos, como arrumar casa, cuidar de suas filhas e ajudar seu marido nos trabalho, a mulher passa a se sentir inferior e distante da família. Essa sensação piora com o passar do tempo, já que Polly parece ter um grande magnetismo entre os homens, incluindo Garett.

As suspeitas contra Polly e suas ideias malignas começam a piorar quando o bebê mais novo de Lucy tem overdose de remédios controlados, que somente a hospede usava. Garett parece estar se afastando da família e Anna, a segunda filha do casal, parece estar se tornando outra pessoal.

Mas Lucy tenta não acreditar em seus sentimentos, mesmo que seus vizinhos e amigos insistem em falar que a mulher é estranha e cruel. Porém as duas tem uma história que envolve infância, medo e segredos.

Obviamente a vida construída ao redor de Lucy esta sendo destruída lentamente. Por onde Polly passa, tudo é deixado ao chão.

Uma história bem construída, rápida e com um enredo bem original. Se você quiser um livro que te faça ter vontade de gritar, esse é o ideal. Muitas vezes tive que parar a leitura, fechar o livro e respirar fundo umas duas ou três vezes.

Lucy é uma personagem que me deixou bastante irritada: quando uma pessoa fala que algo esta errado, você deixa de lado; quando duas falam, você já fica de olho aberto; mas se três falam, você corre. Lucy, não faz isso.

Polly é uma mulher de personalidade diferente: independente e quieta. Quando ela aparece pela primeira vez, ou quando mencionada por Garett pela primeira vez, nos vemos que algo está muito errado com a personagem.

Polly e Lucy possuem uma história por trás de tudo. A necessidade de Lucy em acreditar que a amiga não faria nada para prejudica-la tenta ser justificada por esses segredos de infância.

Garett é um bom marido e pai, mas também notamos que ele não é tudo o que Lucy quer ou precisa. Mas o fato de seu primeiro namorado ter se apaixonado e casado com Polly, não facilitava as coisa para ela. Porém, ela cita outro personagem durante a história.

Não pensem errado ao julgarem Polly, Lucy fez muita coisa errada durante sua vida de casada, por isso, não julgo nem sua amiga ou marido, ou qualquer outro personagem. Todavia, alguns atos da viúva são difíceis de saber se não propositais contra Lucy, ou apenas obras do destino.

É uma coisa bem confusa, porém, o mistério do livro é revelado na última linha, do último capítulo. Eu recebi a notícia de boca aberta, segurando um grito de indignação e surpresa.

Foi um pouco difícil de começar a ler o livro. Não é uma história que eu queria terminar rapidamente, mas do tipo que eu leria para passar o tempo. A vontade de engolir a história começou bem no meio.

2 comentários:

  1. LOL'

    Caraaamba, deu vontade de ler esse livro agora em !!! Já tinha ficado bem curiosa quando a Karla o ganhou no sorteio do CDL - A culpa é das estrelas... Gosto de livros assim, que não instigam mt no começo , mas logo tu quer devoraá-lo todo e o final te surpreende =] Gostei da resenha Fê

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  2. Já li outros comentários de pessoas que ficaram indignadas com o final.

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