- resenha: Visão do Além

 

Harper é badass. Claro, que você não esperava outro tipo de heroína, principalmente saída da cabeça de Charlaine Harris. A mulher, além de ter escrito vários best-sellers, ainda escreveu a série que inspirou o seriado da HBO True Blood. Então, mesmo que você esteja vivendo embaixo de uma pedra nos últimos anos, já ouviu falar dela.

Mesmo não saindo do sobrenatural, Charlaine vem com uma história mais realista do que suas histórias anteriores. Dessa vez nós temos a iradamente irada Harper Connelly e seu meio-irmão Tolliver.

Desde o dia que um raio a atingiu, Harper começou a ver coisas que ninguém mais podia ver ou sentir. E é desse modo que ela vive: profissional em encontrar cadáveres desaparecidos. A única coisa que ela realmente quer quando é contatada é fazer o serviço, pegar o dinheiro e sair o mais rápido possível da cidade. Por que apesar de ter sido contratada para o trabalho, seus clientes, aparentemente acham que ela é uma fralde. E Harper não consegue deixar de sentir raiva.

É exatamente o que acontece quando ela é chamada a pequena cidade de Sarne, nas montanhas de Ozarks. Tudo o que ela precisa fazer é encontrar a adolescente desaparecida e ir embora. Claro, sendo a profissional que é, isso não demora muito. Porém as coisas começam a se complicar, Harper começa a se envolver com o caso, com o policial e com a história da vítima. Quando outra pessoal é encontrada morta e por algum motivo ela é acusada, não a outra alternativa a não ser ficar na cidade (mesmo que por ordem policial).

Ela tem duas opções: ficar na cidade até que o caso seja resolvido, o que poderia levar vários meses; ou ela poderia dar uma de detetive e procurar o culpado de toda essa bagunça. Segunda opção seria.

“Tenho o que você pode chamar de trabalho estranho: encontro pessoas mortas. Posso sentir a localização de alguém que morreu e também o seu ultimo momento de vida.”

É uma boa história. Me lembra ECOS DA MORTE com um pouco de Meg Cabot. Claro, que Harper não é um adolescente, como as personagens, então ela tem o direito de se arriscar o tanto que ela quer. Principalmente quando ela se envolve com o marido de uma das vitimas.

A escrita é fácil de ler, uma história leve e rápida. Porém a única coisa que me fez ficar arrepiada foi o fato de ter alguns erros de edição e digitação. Por exemplo, quando não havia travessão, mas era um diálogo, ou vice-versa.

Agora tenho que esperar para ver se a continuação é a mesma vibe.