#Resenha: A Reconciliadora

#Título: A Reconciliadora #Autora: Dee Henderson #Editora: United Press (Hagnos)
”Rachel O’Malley é psicóloga especializada em traumas e trabalha para a Cruz Vermelha, em locais onde acontecem calamidades; sua especialidade é ajudar crianças. O capitão Cole Parker passou o último ano combatendo e investigando incêndios criminosos – e apaixonou-se por Rachel. Quando ocorrem enchentes na região em que vivem, surgem oportunidades preciosas, em meio à tragédia, para passarem algum tempo juntos.”

A história começa quando uma terrível enchente toma conta da região em que Rachel O’Malley vive. Então ela e boa parte de sua família são convocados para auxiliar no resgate e evacuação da área. (Para quem não lembra das resenhas anteriores, nós temos uma negociadora, investigadora criminal, ainda um policial, bombeiro e dois médicos na família)

Ajudando, no meio dessa confusão, temos Cole Parker, o chefe da corporação de bombeiros, que é apaixonado por Rachel. Apenas não sabe que é recíproco. Essa é uma coisa legal da história da Dee, diferente das anteriores: o casal principal já é apaixonado.

No meio de toda essa confusão, um corpo é encontrado com um tiro do ombro e a cena do crime foi destruída pela enchente. As coisas só ficam piores quando o câncer de uma das irmãs piora, um tiroteio acontece em uma das escolas do bairro e tudo indica que a arma utilizada pode ser a do primeiro crime.

Como isso tudo é ligado a Rachel? A psicóloga pode ajudar, quando um de seus cartões é encontrado perto do corpo da vítima.

Agora tudo deve ser analisado o mais rápido possível antes que uma nova tragédia ocorra e mais pessoas saiam feridas.

Diferente dos outros livros da série, esse foi mais leve e romântico. Como a Rachel não é polícia, apenas auxilia em certos momentos, não temos tantas coisas técnicas para que a leitura seja chata.

Uma coisa interessante é a ligação que ocorre com os livros anteriores, pois a Rachel, muitas vezes, tem o auxílio de Lisa e Kate, que são as irmãs dos livros anteriores. E o livro não é apenas focado na Rachel, oposto dos outros, todos os irmão e até o Cole tem seu crédito em cada parte.

Uma coisa bem triste, num livro que ganhou tantos prêmios, são os erros de edição, que as vezes me deixam confusa. Quando é diálogo não tem travessão, e quando não é tem. Então eu precisei prestar atenção dobrada para saber o que estava acontecendo.

Devo terminar dizendo que se você tem coração fraco não leia, por que eu chorei umas três vezes durante o livro. Primeiramente pelo fato de citar crianças e segundo por já estar envolvida com os livro anteriores, já sei da história dos personagens. O final é bem tenso, mas ela nos prepara para o livro seguinte da série.